Eutanásia
Eutanásia
Dr. Diego Do Nascimento Diniz
Eutanásia,
Distanásia, Ortotanásia e Mistanásia
Os nomes acima
na verdade são nomenclaturas usadas por profissionais da saúde como médicos e
técnicos em enfermagem. Essas nomenclaturas são usadas como referência a vida
dos pacientes.
Ortotanásia: é forma de abordagem de deixar o
pacienta a levar a vida da forma que bem deseja sem lhe prolongar a vida. O médico
(a) apenas acompanha seu paciente de forma que a chegada da morte seja menos
dolorida ou sofrida. Nesse sentido, a ortotanásia se responsabiliza por
cuidados paliativos ao paciente.
Distanásia: morte lenta, dolorosa e sofrida. A
distanásia prolonga a vida do paciente seja por meio de drogas voltadas a este
fim ou aparelhos nessa finalidade. A distanásia também é conhecida como
obstinação terapêutica e é praticada em muitas partes do mundo inclusive no
Brasil.
Desenho representativo do remédio PENTOBARBITAL administrado ao paciente.
Eutanásia: etimologicamente a palavra eutanásia vai ter origem em duas palavras gregas: "eu" com o sentido e significado de "boa,fácil", e "thanatos", significando "morte". Eutanásia em tese seria uma "morte fácil, uma boa morte, uma morte com misericórdia" ato de diminuir a vida do paciente
este ato “acelera” a morte. Existem alguns tipos de eutanásia.
Eutanásia
ativa: ato
deliberado de provocar a morte do paciente sem lhe causar dor ou sofrimento.
Essa pode ser a pedido do paciente ou a sua revelia. Nisso pode se aplicar uma
dupla dose (alta dose) de morfina. Essa dose é conhecida como morte piedosa ou
suicídio assistido.
Eutanásia
passiva ou indireta:
não se inicia uma ação médica ou pela interrupção de uma medida extraordinária.
Aqui por exemplo não acontece a ação de tentativa de ressuscitar.
Eutanásia
de duplo efeito: a
morte é acelerada como resultado indireto do médico na tentativa de amenizar o sofrimento
do paciente.
Eutanásia
voluntária: essa é a
parte do consentimento do paciente ou ao seu pedido.
Eutanásia
involuntária: essa é
a prática que é feita contra a vontade do paciente. O paciente está consciente
e na condição de escolha por suas decisões.
Eutanásia
voluntária:
provocada sem que o paciente tivesse manifestado sua posição, isso ocorre na
condição do paciente estar em coma ou em recém nascidos.
Eutanásia
ativa ou suicídio assistido: nos países como Holanda, Bélgica, Canadá, Alemanha, Suíça,
Luxemburgo, Colômbia e em alguns estados dos EUA, as pessoas podem optar pelo
suicídio. Nesses países os de maior idade ou os de menor de idade com o
consentimento dos pais tem o direito de decidir morrer em certas situações
como: doenças incuráveis ou que causam muita dor e sofrimento.
Mistanásia: essa é uma prática que também é
conhecida como eutanásia social. Essa é uma morte miserável e fora do tempo. A
mistanásia é mais comum do que imaginamos, isso se dá na falta de construções
capazes de atender as necessidades de pessoas com determinadas doenças como as
incuráveis. A mistanásia é uma das maiores manifestações da maldade humana.
Centenas de pacientes não conseguem o atendimento devido a sua debilidade na
saúde.
Segundo
o dicionário Dicio eutanásia significa: (Medicina) ação de provocar a morte (de
forma indolor) a um paciente atingido por uma doença sem cura que causa
sofrimento e/ou dor insuportável. (Jurídico) direito de causar a morte em
alguém ou de morrer por esse propósito.
A etimologia
dessa palavra vem do grego euthanasía,
já pelo Frances é euthanasie.
Este não é
um assunto fácil e se lidar, e é mais um dos muitos temas espinhosos que temos
que analisar na bíblia sagrada.
Aqui existe
a presença de dois pólos apostos. O primeiro é o fato de uma vida estar em
determinada debilidade e o que acompanha alguns casos o fato de se optar pela
eutanásia ou não.
Acima
observamos que temos duas opções, a de lutar pela vida ou optar pela morte,
ambas as decisões que implicam uma delicadeza indescritível.
Lutar pela
vida e a preservar ou não lutar, eis a questão.
A morte
física é uma indiscutível realidade a qual todo ser humano está alienado, ainda
que contra a sua vontade Sl 89.48, Hb 9.27.
Passagens
bíblicas como: 1Co 15.26, 54-56, Hb 2.9, 14-15, Ap 21.4, Jó 30.23, Sl 68.20,
vai nos mostrar a soberania de Deus e de como o mesmo esta no controle de todas
as coisas.
Em contra
partida, mesmo que temos textos que falam que Deus é o autor da vida e que nada
sai de seu controle, a mesma bíblia não nos fala para fazermos de tudo para
manter alguém em vida ou com vida.
Longos
períodos de vegetação são colocados em análise sobre a temática de que se deve
ou não optar pela eutanásia. Pessoas que estão vivendo por causa de aparelhos
ou máquinas. Hospitais que vão se valer da fé de terceiros para se beneficiar
de recursos dos honorários.
O maior
recurso que temos nesse sentido,é orar a Deus e lhe suplicar sabedoria sobre
qual a melhor decisão a se tomar.
Bíblia
NVI
"Vejam agora
que eu sou o único, eu mesmo. Não há deus além de mim. Faço morrer e faço
viver, feri e curarei, e ninguém é capaz de livrar-se da minha mão.
"Sei que podes
fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado.
Salmos 139:16
Os teus olhos viram
o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro
antes de qualquer deles existir.
Eu sei, Senhor, que
a vida do homem não lhe pertence; não compete ao homem dirigir os seus passos.
Bibliografia:
Dicionário
Dicio de língua portuguesa
Lições bíblicas CPDA – Adulto =- Valores Cristãos, enfrentando as questões
morais de nosso tempo – 2º trimestre de 2018
Mesmo entendendo caso de alguém tem um doença terminal e decide por não viver, ainda sim creio não seja o correto pra mim como está em Jeremias 10:23 foi citado acima não nós compete dirigir o nosso destino ele pertence a Deus.
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